SP cria meio milhão de vagas e empregos com carteira assinada crescem 3,6% em 2024

Somente em agosto foram criados 61 mil postos de trabalho formais no estado

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Alta de empregos foi puxada pelos setores de serviços, com 274 mil vagas, e da indústria, com 110 mil postos; também foram geradas 50 mil vagas no comércio. Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

O Estado de São Paulo voltou a registrar crescimento nos empregos com carteira assinada. A pesquisa Emprego Formal, da Fundação Seade, do governo paulista, mostrou que o estado criou 502 mil vagas formais entre janeiro e agosto de 2024, uma elevação de 3,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Essa soma representa 29% do total de 1,7 milhão de empregos gerados em todo o país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego.

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“O estado de São Paulo segue avançando na direção certa, atraindo investimentos e gerando oportunidades. Só neste ano já são mais de meio milhão de postos de trabalho com carteira assinada em todos os setores da economia. Isso faz a diferença na vida do cidadão paulista, que, com emprego garantido, ganha poder de compra e gera mais qualidade de vida para a sua família”, afirma o governador Tarcísio de Freitas.

O total de empregos criados no estado em 2024 foi puxado pelos setores de serviços, com 274 mil novas vagas, e da indústria, que gerou 110 mil postos de trabalho. Também foram geradas 50 mil vagas no comércio, 48 mil vagas na construção civil e 20 mil na agropecuária.

Somente no mês de agosto, o emprego com carteira assinada aumentou 0,4% no Estado de São Paulo em relação a julho. A geração de 61 mil postos de trabalho resultou de 693 mil admissões e 632 mil desligamentos. Segundo o Caged, o estoque de empregos formais alcançou 14,4 milhões neste período. Os resultados apurados em agosto mostraram variações positivas nos serviços (0,5%), no comércio (0,5%), na indústria (0,4%) e, com menor intensidade, na construção (0,2%).

Os mercados em destaque no setor de serviços são educação (8 mil novos empregos), atividades administrativas e serviços complementares (7 mil), alojamento e alimentação (5 mil) e saúde humana e serviços sociais (4 mil).